A Síndrome do Olho Seco é uma doença causada por anormalidades na qualidade ou quantidade da lágrima. Ela é considerada um mal da atualidade, pelo fato de que uma das suas causas é o uso intenso de telas, como celulares, computadores, tablets e televisores. Um possível tratamento para a Síndrome é através do aparelho E-Eye, que funciona a partir da aplicação de Luz Pulsada Policromática nas glândulas de Meibomius inativas ou obstruídas. O Hospital de Olhos Ophtalmocentro é o único a contar com a tecnologia do Eye em toda a Serra Gaúcha.
A Síndrome do Olho Seco do tipo evaporativo, que atinge 8 em cada dez pacientes com Olho Seco, tem relação direta com qualidade da lágrima. O filme lacrimal é constituído por três camadas: a oleosa (composta por lipídio), a de água e a de muco complexo. Essa composição é a ideal para hidratar os olhos. Nessa constituição, o óleo, que é produzido pelas glândulas de Meibômio, é responsável por dificultar a evaporação da lágrima. No entanto, se existe alguma disfunção nessa glândula e a parte oleosa da lágrima não for produzida ou for mal desenvolvida, pode causar a evaporação em excesso da lágrima, impedindo que o olho seja lubrificado adequadamente.
A Síndrome do Olho Seco é, nos dias de hoje, uma das principais razões das consultas com os oftalmologistas. É considerada um mal da atualidade, pelo fato de estar relacionada ao uso cada vez maior de computadores e smartphones. Estima-se que 34% dos brasileiros com idade acima de 18 anos sofrem de algum sintoma ou nível dessa síndrome e, ainda, que 20 milhões de brasileiros possuam alguma disfunção ocular que a causem o Olho Seco. Apesar do alto número de afetados, ainda existe um grande desconhecimento sobre o assunto: estudos apontam que muitos pacientes sofrem durante anos ou por toda a vida por conta desse desconforto, sem saber que se trata dessa Síndrome. No entanto, a atenção é necessária, tendo em vista que, quando não tratada, pode se agravar e ter efeitos no trabalho ou nas atividades do dia a dia.
Entre os principais sintomas da Síndrome do Olho Seco estão o cansaço nos olhos ao utilizar as telas (celulares, computadores, etc), a sensação de areia nos olhos, a vermelhidão, coceira ou irritação ocular, a sensibilidade à luz e a visão embaçada. Além disso, os afetados pela Síndrome podem sentir ainda o ressecamento ocular ao acordar em ambientes com ar condicionado, dificuldade no uso de lentes de contato e contrair inflamações oculares com facilidade.
As causas mais comuns da Síndrome do Olho Seco são a utilização de telas, como computadores, smartphones, televisores e tablets, de forma recorrente ou em excesso, o uso de ar condicionado, de lentes de contato e de alguns medicamentos (como anti-histamínicos, diuréticos, benzodiazepinas, analgéticos, anticonceptivos e antidepressivos), além de problemas dermatológicos e doenças autoimunes. Outros fatores que podem figurar entre as causas são a idade, considerando que a doença normalmente piora com o envelhecimento, o gênero (as mulheres estão mais suscetíveis a desenvolver a doença) e a menopausa.
O E-Eye IRPL® é um aparelho desenvolvido na França e utilizado em mais de 40 países do mundo. Aprovado pela Anvisa, ele é responsável pelo primeiro e único tratamento da disfunção da glândula de Meibômio no Brasil.
O aparelho proporciona um tratamento minimamente invasivo a partir da tecnologia IRPL ® – Intense Regulated Pulsed Light. Ele funciona através da aplicação de Luz Pulsada Policromática, que gera sequências de pulsos uniformes e perfeitamente calibrados de luz fria sobre as glândulas inativas ou obstruídas. Em resposta, as glândulas de Meibômio têm uma grande tendência de voltar a funcionar, entregando a parte oleosa ao filme lacrimal, evitando a evaporação.
No tratamento com o E-Eye, enquanto o paciente repousa com a proteção de óculos especiais, pulsos de luz são direcionados à pálpebra inferior de cada olho durante alguns minutos. A melhora é percebida quase imediatamente após os procedimentos e cumulada a cada sessão feita. O tratamento completo normalmente ocorre em 3 sessões, podendo haver um procedimento adicional na 4ª sessão, dependendo da severidade dos sintomas. A cada 12 meses, é indicada uma sessão de controle.
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